segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mulheres x Frio

Certo dia pela manhã, eu descia a rua de bicicleta com o meu irmão. Estava muito frio e as lojas começavam a abrir. Me deparei com a seguinte cena: Uma mulher toda agasalhada com a blusa do namorado e usando um sapato com aquelas meias finas da trifil. Na mesma hora pensei porque ela não estava usando um tênis ou coisa do tipo, mas lembrei depressa: ela tem que parecer feminina.
Essa cena me fez lembrar de um dia em que fui com a minha mãe em uma dessas lojas de roupas. Eu estava precisando de uma blusa de frio bem quente e então nós fomos a procura de uma. Na sessão de roupas femininas havia agasalhos de quase todos os tipos: com brilhos, decotadas (sim!), aquelas de tricô cheias de furinhos que deixam passar o vento, finas demais, abertas na barriga, com as mangas mais curtas do que deveria. Mas não tinha a principal: a que esquentava. Pensei comigo... Será que as mulheres foram destinadas a passar frio ou pedir a blusa do namorado? e as solteiras? e as que não se importam se estão na moda, mas sim se estão bem aquecidas? Atravessei a loja e fui até a sessão dos moletons. Lá havia um blusa cinza bem grossa com um zíper. Eu a achei bonita e quente, a peguei e voltei pra casa feliz.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Depois de tantas aqui estou.

Faz mais ou menos uns cinco ou quatro meses que fiz minha última postagem nesse blog. Voltei a postar porque ultimamente tem uma porção de coisas que me dão vontade de escrever, só isso.
Os dias têm passado muito rápido e eu fico muito irritada com isso, pois não dá tempo de fazer nada. Mas vou levando as coisas tranquilamente, ninguém pode perceber o desespero por acabar chegando um dia importante, porque se eu estou desesperada provavelmente algo está muito errado. Para amenizar esse tempo que corre eu recorro à melhor coisa que existe: comida. Tento de tudo, pudins, doces e é claro, beijnho de côco.
Infelizmente até hoje não inventaram um fogão que não queime os meus beijinhos, eles sempre queimam.
Aí eu perco a paciência com eles, queimo o dedo, abandono-os em um prato e me sento para ler um pouco mais sobre a formação dos cloroplastos.

êee, estou de volta! ;D

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Olha o carnaval aí!

A semana passou tão rápido que eu não vi mesmo! Aconteceu tanta coisa. E enquanto as mulheres desfilavam sem roupa na avenida eu decidia o que fazer no próximo semestre. Enquanto as pessoas festejavam o 'nada' pra mim era só mais um feriado dos milhares existentes no calendário. Eu saí pra uma baladinha num dia que pra mim era um dia qualquer. E a programação tosca da televisão resumiu-se a isso: samba, cerveja e 'o que nunca teve coragem de fazer na vida você pode no carnaval'. A raiva das músicas que mal possuem meia dúzia de palavras é grande, mas não tanta que possa estragar meu feriado, afinal existem problemas maiores do que essas catástrofes musicais.

Acabou o carnaval, voltem ao trabalho!
*confetes, confetes*

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Será que dá tempo?


Hoje eu fiquei o dia todo tentando enfiar informações preciosas para o vestibular na minha cabeça e descobri que não se aprende em três dias o que deveria ter sido aprendido em um semestre. Eu me lembro vagamente que o Nietzsche acha que as pessoas devem mesmo é cair na farra, enquanto o Kant diz que devemos agir de maneira tão correta que deve ser um exemplo.
Daí eu vi no jornal que fulano de tal bateu com o carro e meu professor de filosofia canta Raul durante a aula, e o professor de biologia ficou falando um monte de nomes dos caules das plantas que eu tenho certeza que não vai cair na prova de domingo. Ai, eu vou entrar em colapso com tanta informação!
Mas seja como for aqui fica minha declaração brega de amor (porque o amor é brega) aos meus colegas de semestre e meus queridos professores que tanto me ajudaram afinal, em cursinho só existe uma certeza: no semestre que vem nada será como antes.
Eu amo todos vocês que tentaram estudar assim como eu.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Queridos objetos


Eu acordo de manhã e vejo uma casa só. Olho a minha cara inchada no espelho do banheiro e escovo meus dentes. Eu abro a geladeira e a água e o leite me olham com um ar de súplica, afinal eles não aguentam mais ficar ali. Eu lamento muito não poder ajudá-los mas a fome não chegou ainda e nem vai chegar tão cedo, tudo bem.
Corro rapidinho para o computador, faço o que tenho que fazer e pronto. Antes eu até tinha o costume de ler um pouco mas os meus amigos inanimados estão me esperando. Eu desabafo para a televisão desligada (desabafar para o travesseiro é clichê demais)e ela me olha com toda sua censura acinzentada. E assim o meu dia se arrasta até a hora da aula. Algumas vezes eu até ligo a TV e fico vendo os defeitos dos programas regionais, e rindo da cara das apresentadoras daqueles programas que "ajudam" os telespectadores.
E dessa forma é o meu dia bem sólido onde, de vez em quando, a geladeira me agrada com doces e abacaxi, coisas que são muito bem aproveitadas para felicidade dela. Coitada, ela merece afinal, escutar minhas reclamações o dia todo ninguém além dela consegue aguentar.

Eu e minhas pipocas

Hoje é quinta-feira e meus amigos estão combinando um cinema para o final de semana. Eles anunciam na sala de aula e chamam todo mundo pra ir assistir a estreia do filminho mais badalado do momento (nada contra filminhos badalados). Geralmente vai uma média de sete ou oito pessoas. Lá dentro eles tiram fotos e fazem uma bagunça com o refrigerante e as pipocas.
Por que então não combinamos um barzinho ou ir para a casa do fulaninho? De jeito nenhum! Nós queremos é ir ao cinema, e assistir ao filme juntos, não é mesmo?

Eu não. Eu sou a favor de sair com amigos pra outros lugares quando eu quero REALMENTE assitir a um filme. O filme que eu tanto quero e tão esperado finalmente está em cartaz! Mas que raiva, parece que todos da minha cidade vão assistir ao filme. Eu espero passar até um mês do lançamento do filme e lá vou eu, faço questão de escolher o dia que tem menos pessoas no cinema e, acompanhada apenas das pipocas eu aprecio verdadeiramente o meu filme e o cinema (que assim como o filme também não é meu). Volto pra casa realizada, não seria nunca a mesma coisa se eu tivesse alugado o filme ou ido com alguém. Melhor ainda é quando o filme é baseado em algum livro que li (eu nunca vejo filmes sem ler os livros antes), assim eu posso colocar todos os defeitos do mundo ou rir das cenas que imaginei assim como o livro, sem me preocupar com as pessoas ao meu lado. Então... que tal um barzinho no final de semana?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A magia do natal?

Com todas as luzes e todos os presentes nesse fim de ano, estou submersa em universo alheio de felicidade instantânea. As pessoas sorriem, cantam, compram e enlaçam tudo com coisas douradas de cetim.
Difícil mesmo é quando você se dá conta de que não comprou presente algum, nem andou à toa pelos shopping centers, muito menos ajudou a montar a árvore de natal em sua casa, se é que lá tem alguma.O meu tédio não deixa a felicidade natalina se instalar em mim. Aí de uma hora pra outra todos fingem ser felizes, gostarem um do outro e suportarem a conversa de familiares insuportáveis.
Acho que elas devem estar se comportando para a chegada do Santa Claus.

Fato.